quarta-feira, 16 de maio de 2012

O caso dos vinténs


"Em maio de 922 amei uma pequena, mas pouco tempo. Depois deixei-a porque os pais queriam que eu casasse. Mas casar só pela Polícia! Em 7 de setembro principiei a amar outra, até que breve a vou deixar. Em 12 de outubro de 922 principiei a amar outra, imagina fez hontem 130 dias, quer dizer 4 meses e dez dias pois Lucrecio peço-te que nunca confesses nada a ninguém, mas tirei os trez vinténs dela!"


E foi assim que começou o tormento do pobre Manoel Joaquim de Souza. O mulherengo ganhou os vinténs e de brinde um casório.


Bem! Há controvérsia!

Mas se você ficou curioso para saber como Maria Imaculada entregou seus trez vinténs, ou se Manoel Joaquim casou ou não.  Faça o download da 8a edição da Revista Travessa em Três Tempos.

Você pode baixar as versões:

pdf - 4shared ou o mediafire.
epub - mediafire
mobi - mediafire

terça-feira, 15 de maio de 2012

Normas de Edição

Você tem uma boa imaginação? Gosta de inventar histórias? Quer escrever e publicar na Travessa? Então, confira nossas normas de edição!



NORMAS DE EDIÇÃO

1. Somente serão aceitos textos escritos em português-BR.

2. O texto deverá ser elaborado a partir e de acordo com o documento-base presente no final deste edital.

3. Não serão aceitas poesias.

4. O texto deverá ser escrito em formato de narrativa, sem diálogos, objetivando a produção de uma nova versão a respeito do documento proposto.

5. Cada interessado poderá enviar até 1 (um) texto.

6. Os interessados que tiverem seus textos selecionados pela comissão avaliadora serão comunicados através de e-mail até 05 (cinco) dias após o fechamento do edital.

7. A participação será voluntária e não será emitido certificado, bem como quaisquer premiações. (ver subtítulo Publicação)

INSCRIÇÕES

1. O interessado terá sua inscrição efetuada através do envio do texto dentro do prazo acima citado para o e-mail: revistatravessa@gmail.com
2. O texto deverá conter de 1 (uma) a 1 (uma) lauda e meia em documento Word; letra tamanho 12; tipo de fonte Arial; sem espaçamento.

3. O texto deve conter entre 350 (trezentos e cinqüenta) palavras e 630 (seiscentos e trinta) palavras.

4. Cada interessado deverá criar um pseudônimo para a publicação, além de se identificar com nome completo, e-mail e ocupação/fase na graduação.

AVALIAÇÃO

1. Os textos serão avaliados por membros da equipe da Revista Literária Travessa em Três Tempos, de acordo com as normas acima citadas.

2. Caso haja necessidade de alguma alteração no texto, o interessado será notificado por e-mail em até quatro dias antes da data de publicação da Revista.

3. Fica vetado qualquer tipo de alteração por parte de quaisquer integrantes da Revista em texto dos participantes, salvo correções ortográficas e gramaticais.


PUBLICAÇÃO

1. Os textos escolhidos serão publicados na edição correspondente ao edital da Revista Literária Travessa em Três Tempos, com a identificação do autor ao fim do texto através do pseudônimo escolhido e na ficha técnica através do nome completo cedido na inscrição.

2. O autor do texto publicado receberá 05 cópias da Revista para a distribuição.

Edital de chamada de textos - 10a edição

A Revista Literária Travessa em Três Tempos está abrindo edital para chamada de textos para sua décima edição que terá como tema principal a dança e a musicalidade afrocatarinense.

Confira a seguir nosso documento base:





Ilha de Santa Catarina. Relatos de viajantes estrangeiros nos séculos XVIII e XIX. Florianópolis, Editora Lunardelli, 1996.
Desenho do viajante Louis Choris, retratando as danças e as músicas em Santa Catarina no século XIX. Fonte: HARO, Martim Afonso Palma de.


Sobre o relado de Louis Choris:


“O relato de Louis Choris, pintor e desenhista russo, em viagem a Santa Catarina, no ano de 1815 descreve os divertimentos dos cativos e libertos, situações interessantes para se perceber a musicalidade das populações de origem africana neste local. Essas informações nos dão margem a pensar não só as influências das práticas culturais de africanos e afrodescendentes nas manifestações da musica urbana brasileira do século XX, como as possibilidades de existência de uma musicalidade particularmente afrocatarinense. [...] Ainda que os elementos culturais das populações de matriz africana sejam brevemente citados no que poderíamos classificar como os primeiros registros historiográficos catarinenses, consegue-se compreender que os divertimentos, a dança e a música de cativos e libertos também faziam parte do dia a dia dos (então) desterrenses.”

Sobre a musicalidade afrocatarinense:

1. “Um negro e uma negra dançam sozinhos, muitas vezes ao som de um instrumento chamado “Carimba”, pelos portugueses (...). O homem que toca este instrumento serve-se de acompa-nhamento um canto que faz freqüentemente correr lágrimas dos olhos dos negros, de maneira que se vêem os negros dançando e chorando ao mesmo tempo”. (HARO, 1996: 243)

2. “O rei ou o mestre do grupo dançante se destacava de todos os outros companheiros do baile pela estatura, as dimensões do corpo e os gestos. Como herói ele conduzia seu povo, que se reunia em círculo em torno dele. (...)Em lugar de músicos, havia um círculo de negros sen-tados ao chão em um canto e batiam com as mãos sobre uma pele de boi esticada sobre um toco de árvore – Este era o tambor. (...) Negros e negras, como foi dito, circundavam seu chefe e, conforme as habilidades dançavam no centro do círculo, fazendo os movimentos mais estranhos e peculiares; outros cantavam, ou melhor, emitiam alguns gritos africanos que eram incompreensíveis. Eles gingavam de uma maneira incomparável os quadris, girando-os horizontalmente em forma de círculo, enquanto que a parte superior do corpo permanecia quase que imóvel, equilibrando-se nas pernas que se movimentavam velozmente. O objetivo principal de tais danças consiste na representação de atos comuns da vida, por exemplo, da pesca, caça, guerra, etc”.(HARO, 1996: 169)

3. “negro cativo não podia nem ao menos ser músico... por incrível que pareça, um jornal de 1866 reclamava contra a fundação de uma sociedade musical de homens de cor, à qual per-tenciam alguns escravos. Nem era admissível, dizia a folha... escravo não tinha direitos (tex-tual) – o que era sabido – e não poderia sair à rua depois do toque de recolher” (CABRAL, 1979: 388)

Desenho do viajante Louis Choris e citações retiradas da dissertação de mestrado de Lisandra Barbosa Macedo:

MACEDO, L.B. Ginga, Catarina: Manifestações do Samba em Florianópolis na década de 1930. Florianópolis, 2011. Dissertação de Mestrado. (História do Tempo Presente) Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Disponível em: http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2636

Achou o documento interessante? Você tem até o dia 04 de junho para inventar uma criativa história relacionada a esse documento e enviar para o e-mail revistatravessa@gmail.com. 


Confira o edital de chamada de textos completo no 4shared ou no mediafire